Na noite de 31 de março de 2025, a Polícia Militar de Timbó foi acionada pelo COPOM para investigar uma ocorrência de associação criminosa com o objetivo de cometer estelionato. A informação inicial apontava para um veículo VW Jetta branco, identificado estacionado em frente a agências bancárias na Avenida Getúlio Vargas. No local, quatro indivíduos foram vistos em atitude suspeita, fotografando o interior das agências, especialmente as áreas dos terminais de autoatendimento.
Na manhã seguinte, 1º de abril, um vigilante da Caixa Econômica Federal encontrou dispositivos eletrônicos conhecidos como "chupa-cabra" instalados em dois terminais de autoatendimento. Os equipamentos consistiam em placas eletrônicas acopladas a câmeras e alimentadas por bateria, possivelmente utilizadas para capturar dados bancários de clientes.
Analisando as imagens das câmeras de segurança, a gerência da agência identificou três indivíduos manipulando os terminais. Durante a investigação, foi constatado que os mesmos retornaram à agência na manhã do dia 1º de abril, dirigindo-se diretamente aos caixas eletrônicos alterados.
Com base nas evidências, a polícia passou a monitorar o veículo suspeito. Por volta das 19h do mesmo dia, o carro foi localizado novamente próximo às agências bancárias. Três indivíduos foram abordados e reconhecidos como os mesmos registrados pelas câmeras de monitoramento.
Durante a revista no interior do automóvel, foram encontrados diversos equipamentos eletrônicos, incluindo cabos conectores, teclado de computador, celulares, PowerBank, caixa de câmera HD e estiletes, materiais possivelmente utilizados para a prática criminosa.
Os suspeitos alegaram estar de passagem pela cidade e informaram que seu destino final seria o litoral, oferecendo versões contraditórias sobre sua presença em Timbó.
Diante das evidências e da apreensão dos dispositivos ilegais, os responsáveis pela segurança da Caixa Econômica Federal encaminharam as informações à Polícia Federal. Os três indivíduos receberam voz de prisão sob acusação de associação criminosa e estelionato, sendo conduzidos à Delegacia da Polícia Federal para as providências legais cabíveis.